O que têm as empresas a ver com a Cultura nas cidades?
domingo 9, 19:30 às 20:15
O impacto de um festival como A Porta que, em 2023, teve 15.000 visitantes ao longo dos vários dias de programação, vai muito para além das atividades económicas que dinamiza e dos empregos que cria.
A programação da Porta procura, desde a primeira edição, abrir portas que antes estavam fechadas e promover diálogos e aproximações: entre diferentes espectros da sociedade e diferentes gerações, entre centros e periferias, entre artistas emergentes e novos públicos, entre comunidades e decisores, entre quem visita e quem vive e também, porque não, entre quem cria e quem pode financiar a criação.
Se todos concordam que a possibilidade de uma vida cultural rica e diversa é uma arma livre que todos temos à disposição contra a desesperança e o obscurantismo, e que qualidade de vida também significa acesso à cultura, então porque não convidar os agentes económicos da região a estarem atentos ao seu papel na criação um ambiente favorável e sustentável para os artistas.
Num país com fraca tradição de mecenato e filantropia, não são abundantes as oportunidades e canais de diálogo entre o mundo das artes e o universo corporativo. A partir de casos de empresas e empresários que apostam na cedência de espaços para artistas ou em práticas regulares de patrocínios e apoios a eventos culturais e à criação artística, e da perspetiva institucional da entidade que mais apoia a Cultura em Leiria (CML), discutimos o que nos aproxima e nos afasta, e como podemos, juntos, oferecer mais e melhor a Leiria.
Painel
- Anabela Graça, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Leiria
- Catarina Vieira, Administradora do Grupo Movicortes
- João Mota, Diretor da VOID Software
Moderador: João Rino, Festival A Porta