A história das nossas cidades é feita também de ruínas temporárias e memórias esquecidas, frequentemente recuperadas e interpretadas por artistas à procura de espaço, inspiração ou sentido.

Os projetos culturais desempenham, muitas vezes através de uma ocupação "pop-up", o papel de chamar à atenção para locais abandonados e criar condições de acesso, promovendo o diálogo sobre novos futuros, um maior conhecimento de heranças históricas e a possibilidade de as celebrarmos em comunidade.

A partir da ocupação temporária do Festival A Porta das ruínas do Convento de Santo António dos Capuchos (fundado no séc. XVII > tornado hospital militar no séc. XIX > abandonado desde meados do séc. XX > concessionado para ser um hotel em 2019, no âmbito do REVIVE (encontra-se em fase de projeto), iremos falar de tendências, pessoas e locais que têm sido exemplo de regeneração das cidades através das artes, abrindo um espaço de diálogo com a comunidade sobre as cidades, os bairros e o País que queremos.

Painel

• Ana Neto, fundadora do SPOT
• Marina Rei, curadora e programadora independente
• Gui Garrido, fundador do Festival A Porta
• António Pedro Lopes, fundador do Tremor

Moderador: João Gonçalo Lopes, Coletivo TIL